sexta-feira, 19 de novembro de 2010

quem me dera


QUEM DERA!

Quem dera, amor, que eu fsse
O naquinho de algodão doce
Colado, no canto, de tua boca,
Pra sentir tua lingüinha
Dando-me uma lambidinha...
“Uau! Mas que coisa loucaaa!”

Mas como eu não sou doce...
Quem dera, amor, que eu fosse
Um cinto em tua cintura,
Para, ao estar te enlaçando
Ficar de cima/embaixo te olhando...
“Uau! Mas que belezura!”

Mas como cinto e doce
Não serei, quem dera eu fosse
Tua mais usada langeree,
Só pra ficar bem colado
Em todo o mais desejado...
“Uau! Vou parar por aqui!”

Paro... Porque, se prossigo
Acabarás brigando comigo
E deixando a coisa feia;
E ai! Só se eu fosse invisível
Pra que não fosse possível
Eu ir pra o hospital, ou cadeia.

Mas olha! Se você eu fosse
Talvez até te proposse
Ser tudo o que você gosta!
O que? De mim, nada quer
Nem mesmo que de graça eu der?
“Cruz credo, amor! Mas que...!”
ღC Vღ

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