sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


Colado à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colado à tua boca, mas descomedido
Árduo
Construtor de ilusões examino-te sôfrego
Como se fosses morrer colada à minha boca.
Como se eu fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremado à luz do amanhecer."
- H. Hilst -
( Do Desejo - 1992 )
Marcel - UMA:

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